Amor, Tesão, Desejo, Ilusão, sexo…  Peça EU TE AMO de Arnaldo Jabor com os atores Sérgio Marone e Juliana Martins

Amor, Tesão, Desejo, Ilusão, sexo… Peça EU TE AMO de Arnaldo Jabor com os atores Sérgio Marone e Juliana Martins

24/05/2014 - 25/05/2014

Florianopolis Teatro Pedro Ivo

Amor, dor de amor, tesão, desejo, ilusão, sexo… coisas de todo mundo e de todos os tempos.
Eu te amo de Arnaldo Jabor é considerado um texto sexy. Não é. É um texto sobre a sexualidade. As vezes é drama, as vezes é comédia – é patético como nossa solidão afetiva.
Esta montagem reúne dois diretores de cinema, Rosane Svartman e Lírio Ferreira, em uma proporção incomum - dois diretores para dois atores: Sérgio Marone e Juliana Martins. Estreantes no teatro, Rosane e Lírio, transformam esse Eu te amo em um grande plano sequência, como um filme que se monta a cada dia no palco, no tempo, no ritmo dos atores e com a presença do público.
O espetáculo mostra a exposição de um casal, suas diferenças e questionamentos sobre o amor e os relacionamentos. Eu te amo fala de desejo e tesão momentâneos, mas também da carência que vem depois, de um certo vazio, da falta de amor, de rejeição. Uma peça sobre o que seria uma história de amor. Uma fantasia romântica sobre o desejo e a paixão.
A peça se dirige a homens e mulheres que buscam entender melhor o amor e o relacionamento de um casal.
Eu Te Amo conta a história de Paulo e Maria, dois derrotados pela vida, ou por si mesmos. Decepcionados com o amor e com a vida profissional, eles se encontram e se apaixonam enquanto fingem ser outras pessoas. Quando caem na real, quando são honestos um com o outro, qualquer vestígio de afeto acaba, ou talvez nada realmente tenha começado.
Paulo e Maria se conhecem pela internet, onde a ficção e a realidade notoriamente se confundem. Cada um com sua máscara, com seu nickname. Ela finge ser Mônica, uma garota de programa, ele diz que é rico. Mas eles não conseguem enganar um ao outro e nem a si mesmos por muito tempo.
Paulo acabou de levar um pé na bunda clássico de Bárbara, atriz, com quem morou 3 anos. Ela foi embora há um mês e ele nem sai mais de casa, onde também funciona sua produtora de cinema falida. Ele se diz um cineasta interrompido sem dinheiro para nada. E fica por ali bebendo, navegando na internet e curtindo mulheres virtuais até que conhece Maria/Mônica.
Maria se formou em Letras, mas não consegue emprego na área e trabalha como gerente de uma loja de chocolates. Seu único relacionamento “estável” é com um homem casado, um piloto de avião chamado Ulisses. De saco cheio da sua vida, ela resolve vestir o vestido do seu baile de debutante, fingir que é garota de programa e transar com o primeiro cara que aparecer: Paulo.
O texto que deu origem ao filme de 1981, se renova, não só por tratar de afetos contemporâneos como paixão, rejeição, desejo, carência, derrota, como também por brincar com a fronteira entre verdade e mentira, ficção e realidade, que é, praticamente o espírito da atualidade.

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